terça-feira, 9 de julho de 2013



ANTIFURTO CORTA IGNIÇÃO PARA CARROS COM BOBINA - SIMPLES E BARATO



Com a aparente valorização dos russinhos e depois de notícias sobre NIVAs perseguidos por motociclistas “mal intencionados”, parece que alguns NIVeiros andam, ultimamente, como os políticos brasileiros depois das últimas manifestações populares:





Como nas últimas semanas tenho recebido vários pedidos e dúvidas sobre este circuito, que publiquei em um fórum há algum tempo, resolvi fazer esta receita, que até quem não conhece nada de eletricidade/eletrônica vai conseguir montar em seu “russo” e poder dormir mais tranqüilo.

Usei-o (desde 1984) em vários carros que tive sem que apresentasse ou provocasse qualquer problema de funcionamento.

Como o título já diz, é um dispositivo antifurto, então, só vai funcionar se o veículo estiver estacionado.  No caso de roubo, entregue o carro e o que estiver “na sua mão”.

Apesar de ser um circuito simples e barato (menos de cinco moedas) é bem funcional e o segredo está no lugar que você vai escolher para "escondê-lo".

Este sistema funciona aterrando o negativo (-) da bobina.

Para quem não sabe, o negativo da bobina não é a mesma coisa que o negativo da bateria ou a lataria do carro.  Se ele for aterrado, ao dar a partida o motor de arranque funciona, mas o motor não.


Material necessário:

- Um plug (pino) P1 ou P2, MONO.

- Um jack (fêmea), para montagem em painel, P1 ou P2, MONO.

A diferença do P1 para o P2 é o diâmetro do pino (P1=2,5mm P2=3,5mm).

- Um pedaço de cabinho fino com o comprimento necessário para ir do negativo (-) da bobina até o local escolhido para colocar o jack.

Por último, um ferro de solda de, no máximo, 30W.



Abaixo, alguns modelos do plug macho e a diferença entre estéreo e mono.



Por serem mais resistentes, embora um pouco mais caros, acho preferível os metálicos. 



Na imagem a seguir, alguns modelos dos seus pares.  É apenas este que vai ser instalado no local “secreto” do carro (será necessário fazer um furo para passar a rosca após tirar a porca).



O modo mais fácil de diferenciar o mono do estéreo, neste caso, é o número de terminais.  O mono possui três. 

Para melhor entender o funcionamento desta peça, basta olhar o desenho abaixo.  Sem o plug macho, os terminais 2 e 3 estão conectados internamente.  Com ele inserido, os contactos internos se separam.  Como os dois terminais do plug macho são isolados eletricamente (nenhum fio será soldado nele) desfaz-se o contato elétrico.  O contato do terminal 2 (vermelho) não encosta no plug macho.





Se o local escolhido para instalar o “segredo”, no caso o jack ou fêmea, for uma parte da lataria, as ligações poderão feitas das duas formas abaixo:

Solda-se o terminal 2 ao terminal 1, que está aterrado à lataria através da porca que prende o jack (conector fêmea).  O terminal 3 será ligado, pelo fio, ao negativo (-) da bobina.







Caso se opte pela instalação no painel ou outro local isolado eletricamente da chapa do veículo, deve-se ligar o terminal 2 a um terra (negativo da bateria), como abaixo, desprezando-se o terminal 1.  Desta forma também pode ser feita na instalação na lataria, mas haverá a necessidade de se usar mais um fio (ligação do terminal 2):







Algumas considerações:

- Solde todas as emendas de fios.  Use terminais nas ligações à bobina e lataria do carro.  Se colocar o jack (fêmea) na lataria, use uma arruela de pressão entre a porca e a lata.  Com esses procedimentos evitam-se maus contatos e falhas no funcionamento.

- Para soldar os fios ao jack (fêmea) utilize ferro de solda de 30W e evite aquecer muito os terminais para não danificar o plug.  Se não tiver ferro de solda, prática ou tiver medo de queimar os dedinhos, qualquer loja de conserto de eletrônicos fará isso para você e provavelmente nem cobre.  Basta levar o fio e o jack (fêmea).  NÃO PRECISA LEVAR O NIVA.

- Cuide de não perder o plug macho.  Você pode deixá-lo dentro do carro (dentro do cinzeiro, porta luvas ou outro local), pois mesmo que o ladrão ache, não vai saber o que fazer com ele e mesmo que ele tenha lido isto, não vai perder tempo procurando onde está o “seu buraquinho”.  Se perdê-lo, NÃO SE DESESPERE, enfie um palito de madeira, haste de cotonete ou outra coisa compatível com o furo e NÃO metálica, pois a finalidade do plug macho é apenas separar os contatos.

- Para dificultar, caso o ladrão tenha lido esta receita, ao invés de ligar diretamente ao terminal (-) da bobina, siga o fio que sai deste terminal e ligue o fio do “segredo” em outro ponto.  Também pode, ou melhor, DEVE disfarçar o fio do segredo no meio dos outros fios do chicote.  Dessa maneira, além de dificultar as coisas para o “amigo” dos carros alheios evita aquele “ninho de ratos” com fios espalhados para todo o lado.

- Enquanto estiver executando qualquer reparo ou instalação elétrica no veículo DESLIGUE A BATERIA.

- Como nenhum dispositivo anti roubo ou furto é 100% infalível (apenas dificultam a ação dos “amigos do alheio”), não me responsabilizo por qualquer ocorrência nesse sentido e nem por danos causados ao veículo, propriedades, pessoas ou animais (mau funcionamento, riscos na pintura, vidros quebrados, incêndio, etc.) em decorrência da inabilidade do executor do serviço, defeitos dos materiais ou raiva do ladrão em não conseguir levar o carro.



Segue o esquema geral em um veículo com ignição eletrônica instalada.  Caso o seu não tenha, não se preocupe.  Vai funcionar do mesmo jeito.  Mas...  Posso dar um conselho?

Um carro com ignição eletrônica é muito melhor.  E você pode pagar com VISA.













Em caso de dúvidas e elogios: bacalhaucsb@hotmail.com

Em caso de críticas ou reclamações: 0800 6M0L3 6DUR4
 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Isolamento Termo Acústico do Teto do NIVA - 2/2

Como sou exagerado e não quero que o "bacalhau" fique cheirando mal com o calor, resolvi transformar o "Félix" em um veículo isotérmico.
Para isso foi acrescentada à manta aluminizada uma placa de PEBD de 25 mm.
A placa permite uma certa flexibilidade e, cortada um pouco maior que a largura do teto e encaixada sob ligeira pressão, acompanha a curvatura do mesmo.
Essas placas medem 1 X 2 metros e são vendidas em espessuras que variam de 15 a 100 mm.  Usei duas placas, mas sobrou bastante de cada uma.  Essa sobra será usada nas laterais, porém, isso é assunto para outra postagem.
Enquanto isso, vou ficar aguardando a chegada de um forro de teto novo e original, na cor cinza claro, importado da Alemanha.
Agora estou mais preparado para manter a cabeça fria no trânsito.








Isolamento Termo Acústico do Teto do NIVA - 1/2

Dando continuidade à busca de soluções que melhorem o conforto térmico e acústico do Lada NIVA, passo a apresentar o que resolvi fazer no teto, em substituição àquela insalubre manta de fibra de vidro original.
Vou dividir em duas etapas em função dos materiais utilizados.  Ambos de fabricação da joogbo.
Minha idéia inicial era utilizar apenas uma camada de manta aluminizada mais espessa, com 20 ou 25 mm, mas, não encontrei.
A primeira etapa foi a colocação de uma camada de 5 mm de manta aluminizada.  Essa manta é composta de Polietileno Expandido de Baixa Densidade (PEBD) com uma película de alumínio em uma das faces.  Essa manta foi fixada no teto com auxílio de cola de contato.

Essa manta é encontrada em rolos com 1 metro de largura
 Por ser fina, consegui colocá-la por dentro da chapa 
onde ficam as dobradiças da tampa do porta malas
 O que também possibilitou a entrada da mesma pelo vão das chapas laterais
 O que pode ser melhor visualizado aqui
 E aqui
 Desta forma também permite a proteção térmica do eletroduto
 Para entrar também entre as chapas duplas da parte frontal, 
onde é fixado o retrovisor foi feito um corte em "T"
 Que é encaixado por dentro da chapa
 Nas imagens a seguir, uma visão geral

domingo, 30 de outubro de 2011

Modificações da Instalação Elétrica do NIVA



Quem já tentou instalar um novo equipamento no carro (som, farol auxiliar, iluminação no porta-malas, bateria auxiliar, etc.) sabe a trabalheira que dá passar novos fios ou substituir os antigos.

No caso do NIVA e outros carros ela passa pelo assoalho, aí não tem jeito, tem que tirar as borrachas das portas, afastar o carpete, não raro ter retirar os bancos, soltar forros... Enfim, uma trabalheira que costuma desanimar o mais disposto dos futriqueiros.

Além disso, nunca me agradou aquele bolo de fios pelo assoalho, ainda que escondido debaixo do forro do piso.

Se entrar água e tiver um fio com o isolamento danificado ou uma emenda mal feita, alguma coisa vai deixar de funcionar, na melhor das hipóteses.

Daí a modificação ora apresentada.

Creio que as fotos abaixo são auto explicativas.

O material empregado foi eletroduto flexível de boa qualidade, do tipo resistente e que não amassa ou quebra ao ser dobrado ou apertado.

Uma recomendação é colocar uma proteção térmica no mesmo em locais onde a chapa ficar muito exposta ao sol, como é o caso do teto. Se ficar exposto ao calor por longos períodos este material tende a ficar quebradiço.

No meu caso, será utilizado um isolamento térmico à base de polietileno de baixa densidade entre o eletroduto e a chapa, que será objeto de próxima postagem.

O diâmetro dos eletrodutos foi determinado pelo espaço disponível na lataria, que variou de 20 a 25 mm2, o que é mais do que suficiente mesmo que usasse apenas um ramal. Como sou exagerado tenho à disposição caminhos alternativos.

Para passar a fiação por esses eletrodutos utiliza-se a mesma técnica usada pelos eletricistas em instalações elétrica embutidas: arame de aço ou uma guia de nylon, o que permite a qualquer momento alterar ou acrescentar novos condutores.

Os números que aparecem nas fotos referem-se ao ramal (circuito) para facilitar o entendimento.

Os eletrodutos, após a passagem dos fios, serão melhor arrumados, presos com abraçadeiras de nylon e envoltos com pedaços de manta de polietileno para evitar vibrações com a lataria e, consequentemente, ruídos.

Diagrama
Teto
Lateral Traseira Esquerda
Traseira




Lateral Esquerda

Cofre do Motor (Estepe)



Caixa da Roda Dianteira Esquerda (Caixa de Ar)



Caixa da Roda Dianteira Esquerda (Coluna)


Painel (Lado Esquerdo)

Cofre do Motor (Bateria)


Lateral Traseira Direita
Lateral Direita (Caixa de Roda Traseira)


Lateral Direita (Parte Central)


Lateral Direita (Bocal de Abastecimento)



Painel (Lado Direito)


 Epaminodas (Milonga)
Para um serviço bem feito é necessário auxiliares competentes
Picolino
Olhar atento aos detalhes
























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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Instalação de antena de rádio no teto


 Uma das modificações que resolvi fazer nos NIVAs foi a substituição da antena de rádio original e do local da mesma.
O furo do pára-lamas foi tampado e a antena foi para o teto, na parte traseira. Mais distante das intereferências do motor.
O modelo escolhido foi o ST3800Q, da Stetsom, indicada para o VW Gol G5, c
uja descrição é: Antena de teto - 60º (ângulo de inclinação da antena) - Amplificada - plug Din - Star Flex - Cabo universal



O furo (15mm) no teto foi feito antes da pintura do carro. A chapa foi devidamente tratada e depois pintada, para evitar ferrugem.
Além da guarnição da antena, que inclusive vem com uma junta auto adesiva dupla face, foi colocado silicone, preenchendo toda a base em contato com a chapa do teto.
O cabo da antena, que possui também um fio a ser alimentado com +12Vcc, uma vez que a antena é amplificada, foi passado pela lateral direita do teto, conforme pode ser visto (ou não ) nas fotos abaixo. Desce pela coluna do pára-brisas (lado direito) até o painel.
Antes que me chamem de mentiroso e digam que a coluna é fechada, informo que mandei abrir. Pela coluna da esquerda irá passar toda a fiação da parte traseira, incluindo a da bóia de combustível. Fiação pelo chão do carro, não mais.
As setas vermelhas indicam onde passa o cabo.